É Natal!



Neste tempo de mensagens tantas, de cartões e de presentes, é forte a imagem do “Santa Claus”, papai Noel de Primeiro Mundo, reinventada pelo desenhista Habdon Sundblom, por encomenda da Coca-Cola, há mais de setenta anos. Nada pessoal contra a figura do bom velhinho, nem contra o patrocínio do refrigerante mais famoso do planeta, mas penso que neste tempo a imagem que deve prevalecer é outra, como a pintada de maneira tão bela no Evangelho de Lucas.

Diz o Evangelista que “naquele tempo”, o Imperador César Augusto baixou um decreto ordenando o recenseamento de todos os habitantes do Império, cada qual em sua própria cidade. Por isso José teve que se deslocar de Nazaré para Belém, terra do rei Davi, isso porque José era de descendência davídica. Levou consigo Maria, sua esposa, que estava grávida.

E em Belém chegou o dia do parto. Maria deu à luz o filho primogênito. Envolveu-o em panos e o deitou na manjedoura, pois não havia lugar na hospedaria.

Na região havia pastores, que passavam a noite no campo, tomando conta de suas ovelhas. A eles apareceu um anjo do Senhor, envolvendo-os de luz. Os pastores ficaram com medo. Mas o anjo lhes disse:

“Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria, que é para todo o povo: Nasceu-vos hoje um Salvador, que é Cristo Senhor, na cidade de Davi. Este será o sinal: encontrareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.” Imediatamente ao anjo se achegou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus, dizendo:

“Glória a Deus nas alturas

e paz na terra aos homens por ele amados.”

Assim que os anjos se foram para o céu, os pastores disseram uns aos outros: “Vamos já para Belém, para ver os acontecimentos que o Senhor nos manifestou.” Foram com presteza e encontraram Maria, José e o menino deitado numa manjedoura. Vendo, contaram sobre as coisas que lhes foram ditas sobre o menino. Todos que ouviam, maravilhavam-se do que lhes diziam os pastores.

Pois bem. Neste tempo de cartões e de presentes, o exemplo a se seguir é o dos pastores. Deixar tudo de lado para enxergar os sinais que o Senhor continua a nos manifestar. Ir ao encontro de Maria, José e do Menino deitado na manjedoura. E louvar com a multidão da milícia celeste:

“Glória a Deus nas alturas

e paz na terra aos homens por ele amados!”

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